Planeamento personalizado de formação individual ou em grupo dirigido a aprendentes (idade entre 18 e 65 anos) que se encontram formalmente sob assistência dos serviços de saúde e de ação social. Esta prática é utilizada pela equipa educativa da Cooperativa Cramars em Tolmezzo, Itália.
O processo inicia-se com a partilha de um plano com os serviços sociais, em função das necessidades do aprendiz específico, com o objetivo de:
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Identificar as desvantagens, necessidades e dificuldades dos utilizadores;
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Construir um percurso formativo específico para cada um;
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Selecionar os educadores adequados para cada utilizador.
A recolha de dados dos utilizadores é organizada da seguinte forma:
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Informação: O prestador da formação apresenta aos serviços sociais as possibilidades formativas para o aprendiz.
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Reuniões com os serviços sociais: Para preencher o formulário com dados e necessidades do participante. Caso seja útil, o próprio utilizador pode participar nestas reuniões.
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Reuniões entre assistentes, professores e aprendentes: Para apresentar o curso e organizar o horário (os educadores são escolhidos tendo em conta a sua familiaridade com a diversidade dos utilizadores).
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Durante o curso: O coordenador/tutor mantém uma relação contínua e próxima com os serviços sociais e os educadores.
Esta boa prática aborda tipos de diversidade relacionados com as prioridades do Erasmus+, nomeadamente barreiras à educação e barreiras sociais e económicas.
Embora aplicada a grupos com uma diversidade formalmente reconhecida, esta metodologia pode ser igualmente utilizada com outros públicos, mediante a recolha das suas necessidades e dificuldades reais para frequentar cursos (por exemplo, a pedido de familiares ou centros de emprego), seguida do desenvolvimento de um programa formativo ajustado às necessidades e desafios da pessoa em causa. |