Base de dados de boas práticas de métodos didácticos


        
 
Title:
Good Practice Mission:
Specific goals of the GP:
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Duration of the implementation:
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Space requisites:
Obstacles revealed?:
Methodology used:
Resources needed:
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Title: Desenho Universal como Abordagem de Aprendizagem
Good Practice Mission: Proporcionar uma abordagem curricular flexível e inclusiva que reconheça as diferentes formas de aprender dos alunos, visando eliminar barreiras à aprendizagem e maximizar as oportunidades de aprendizagem para todos.
Specific goals of the GP:
  • Oferecer métodos, materiais, ferramentas, apoios e formas de avaliação acessíveis e diversificados, sem alterar o nível de desafio.

  • Identificar e eliminar barreiras à aprendizagem e à participação.

  • Maximizar as oportunidades de aprendizagem para todos os alunos, promovendo um ambiente de sala de aula inclusivo.

Year: 2021
Duration of the implementation: 2 semanas
Target group: Adult and young learners
Summary:

O Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) é uma abordagem didática abrangente que enfatiza a importância de proporcionar um ambiente de aprendizagem inclusivo e flexível. Desenvolvido para responder às necessidades diversificadas dos alunos, o DUA assegura que cada estudante tenha a oportunidade de aprender de uma forma que corresponda ao seu estilo de aprendizagem único.

Esta abordagem assenta em três princípios fundamentais: fornecer múltiplos meios de envolvimento, múltiplos meios de representação e múltiplos meios de ação e expressão.

Na prática, isto significa que os educadores desenham as suas aulas recorrendo a vários métodos para envolver os alunos, apresentam a informação em diferentes formatos e oferecem distintas formas para os estudantes demonstrarem os seus conhecimentos.

Deste modo, o DUA procura eliminar barreiras à aprendizagem, garantindo que todos os alunos, independentemente das suas capacidades ou origens, possam participar plenamente no processo educativo.

Por exemplo, os professores podem recorrer a apoios visuais, atividades interativas e trabalhos de grupo para atender a diferentes estilos de aprendizagem. Podem ainda oferecer aos alunos opções quanto à forma de realizar trabalhos ou tarefas, permitindo-lhes escolher os métodos que melhor se adaptam às suas competências e preferências. O objetivo é criar um ambiente de sala de aula em que cada aluno se sinta apoiado e capaz de alcançar os seus objetivos educativos.

O enquadramento do DUA não só apoia os alunos com deficiência, como também enriquece a experiência de aprendizagem de todos os estudantes, promovendo o envolvimento e a motivação. Ao fomentar uma sala de aula mais inclusiva, o DUA contribui para preparar os alunos para um mundo diversificado e dinâmico, dotando-os das competências de que necessitam para ter sucesso, tanto no plano académico como no pessoal.


Space requisites:

Não são necessárias características ou funções especiais.

Obstacles revealed?:

Limitações de tempo dos educadores para planear e implementar o DUA de forma eficaz.

Methodology used: Technology-based learning
Group/collaborative learning
Kinaesthetic learning
Learning by doing
Game-based learning
Resources needed:
  • Orientações e ferramentas para planificação e autorreflexão.
  • Listas de verificação para professores.
  • Materiais adaptáveis aos perfis e níveis de preparação dos alunos.

Link: https://uatlantica.pt
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Title: GREAT: uma metodologia baseada no jogo
Good Practice Mission: Desenvolver e implementar metodologias de aprendizagem baseada em jogos no ensino profissional, de forma a melhorar a experiência de aprendizagem e a eficácia dos programas de formação profissional.
Specific goals of the GP:

  • Identificar jogos digitais que possam ser utilizados de forma eficaz em contextos de formação profissional.

  • Desenvolver e testar um modelo de formação para formadores utilizarem jogos digitais em ambientes de aprendizagem.

  • Disseminar os resultados e metodologias da aprendizagem baseada em jogos junto de comunidades educativas e de formação mais alargadas.


Year: 2013
Duration of the implementation: 2-4 semanas
Target group: Adult learners
Summary:

O projeto GREAT (Game-Based-Learning Research in Education and Action Training), financiado pelo programa Leonardo da Vinci, é dedicado à exploração do potencial dos jogos digitais na formação profissional. O principal objetivo do projeto é identificar jogos digitais adequados para utilização no ensino profissional e desenvolver um modelo de formação abrangente que dote os formadores das competências necessárias para implementar a aprendizagem baseada em jogos nas suas salas de aula.

O GREAT pretende revolucionar a formação profissional tradicional, introduzindo jogos digitais envolventes, interativos e educativos. Estes jogos são selecionados e adaptados às necessidades específicas dos programas de formação profissional, garantindo que proporcionam experiências de aprendizagem relevantes e práticas. O projeto centra-se igualmente na criação de um quadro sólido de formação de formadores, disponibilizando-lhes os conhecimentos e ferramentas necessários para integrarem eficazmente os jogos digitais nas suas metodologias de ensino.

O projeto inclui vários componentes-chave:

  • Identificação de jogos digitais adequados para a formação profissional.

  • Desenvolvimento de materiais e guias de formação para formadores.

  • Disseminação dos resultados e metodologias através de seminários, eventos e publicações.

  • Colaboração com instituições de ensino e outras partes interessadas, promovendo a adoção da aprendizagem baseada em jogos.

O projeto GREAT enfatiza a importância da aprendizagem interativa e experiencial, reconhecendo que os jogos digitais podem aumentar significativamente o envolvimento, a motivação e os resultados de aprendizagem dos alunos. Ao integrar a aprendizagem baseada em jogos na formação profissional, o projeto procura criar um ambiente educativo mais dinâmico e eficaz, preparando os alunos para as exigências do mundo profissional.


Space requisites:

Não são necessárias características ou funções especiais.

Obstacles revealed?:

Limitações de tempo dos formadores para aprender e implementar estratégias de aprendizagem baseada em jogos.

Methodology used: Technology-based learning
Group/collaborative learning
Game-based learning
Resources needed:

  • Materiais e guias de formação para formadores.
  • Acesso a jogos digitais selecionados.
  • Infraestrutura tecnológica para suportar a aprendizagem baseada em jogos.

Link: https://uatlantica.pt
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Title: Vídeo de Aprendizagem “Aconselhamento do Aconselhamento”
Good Practice Mission: Os estudantes internacionais podem enfrentar obstáculos na comunicação no país de acolhimento. Por vezes, os hábitos culturais de comunicação dificultam uma interação bem-sucedida entre internacionais e locais. Este método breve deve motivar os estudantes a refletir sobre diálogos positivos e sobre os aspetos que contribuíram para o seu sucesso, de forma a criar um bom ambiente comunicacional na sala de aula.
Specific goals of the GP:

Melhorar a comunicação numa sala de aula internacional, refletir sobre os próprios obstáculos ao comunicar num contexto internacional e criar um ambiente de sala de aula agradável.

Year: 2021
Duration of the implementation: Minutos
Target group: N/A
Summary:

Um grupo de estudantes do 2.º ano da Licenciatura em Serviço Social da FHJ criou este vídeo, que explica “como fazer aconselhamento” em língua alemã (com legendas disponíveis em inglês e alemão), dirigido a estudantes de serviço social (nível de licenciatura), profissionais em início de carreira e técnicos da área.

O vídeo, com uma duração aproximada de 20 minutos, apresenta o processo de preparação, implementação e reflexão sobre uma abordagem de aconselhamento bem-sucedida e uma conversa de aconselhamento no âmbito do serviço social.

O estudo de caso apresentado foca-se no processo de aconselhamento ou consulta individual de uma estudante que pretende emancipar-se das expectativas parentais relativamente à escolha de uma determinada profissão. É ainda feita referência à literatura de serviço social que sustenta esta abordagem, nomeadamente o enquadramento teórico do Dr. Peter Pantucek-Eisenbacher.

Contexto de criação e dimensão da diversidade: pessoas com (dificuldades de) aprendizagem

O vídeo foi desenvolvido no âmbito do Currículo Académico de Conselheiros de Pares, já apresentado no GPC WP2.1 do projeto Diverse Course. Uma das especialistas do referido currículo, Daniela Sprenger, orientou um grupo de estudantes na produção do vídeo, processo que contou também com o apoio da docente Esther Brossmann-Handler.

Assim, o vídeo “Counseling of Counseling” foi concebido para ser particularmente útil a pessoas com deficiência, incluindo dificuldades de aprendizagem, que estejam a desenvolver competências de aconselhamento com vista a atuarem, de forma profissional, como pares de outras pessoas com (dificuldades de) aprendizagem.

Transferibilidade:
A abordagem pode ser alargada a qualquer grupo de pessoas interessadas em serviço social e em processos de aconselhamento semelhantes, motivadas para adquirir competências nesta área.


Space requisites:

Mesas separadas para pequenos grupos de discussão.

Obstacles revealed?:

As diferenças na comunicação variam de país para país.

Methodology used: Group/collaborative learning
Resources needed:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=w1mO6_nneNo
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Title: Formação de Grupos no Currículo de Serviço Social
Good Practice Mission: O processo de formação de grupos é concebido de forma a estar orientado para as diferenças existentes, por exemplo, na identidade profissional, nos papéis, na experiência, etc., e o método promove que todos os membros do grupo utilizem e contribuam com as suas diferentes competências para o método.
Specific goals of the GP:

O processo de formação de grupos é concebido de forma a estar orientado para as diferenças existentes, por exemplo, na identidade profissional, nos papéis, na experiência, etc.; é baseado em competências; o método promove que todos os membros do grupo utilizem e contribuam com as suas diferentes competências para o método e para o seu resultado.

Year: 2014
Duration of the implementation: Horas
Target group: Learners over the age of 23
Summary:

No início do semestre, na primeira reunião da turma, são criados pequenos grupos em que se misturam representantes de três grupos de participantes:

a. Assistentes sociais profissionais experientes (cor-de-rosa)
b. Assistentes sociais principiantes (com menos experiência prática, cor amarela)
c. Profissionais experientes de áreas próximas do serviço social (ex.: pedagogia, sociologia, psicologia, economia, direito, etc., cor verde)

O processo de formação dos grupos é apoiado por um sistema de cores, em que a cada grupo é atribuída uma cor específica. Além disso, o processo é acompanhado por questões introdutórias. Após algum tempo de discussão aberta em plenário (com possibilidade de interações menores, no sentido de uma discussão em mercado), em cada grupo criado deve estar representada pelo menos uma pessoa de cada cor.

Preparação:
Três cartões de cores diferentes com as seguintes perguntas; os cartões são fornecidos com temas-chave da FHJ.

Método de “mercado” para se conhecerem mutuamente:
Cada pessoa escreve o seu próprio nome no cartão. Todos os participantes circulam como num mercado e tentam perguntar ao maior número possível de colegas:
a) O que é importante para mim, enquanto assistente social, quando trabalho com clientes de serviço social?
b) O que vejo quando entro no meu local de trabalho (entrada, escritório, …)?
c) Que valores são representados pelo meu empregador e o que é peculiar ou particular relativamente ao empregador?

Criação dos pequenos grupos:
Após cerca de meia hora, formam-se os pequenos grupos. Cada cor deve estar representada uma vez em cada grupo. As pessoas trabalham em conjunto para explicitar a sua identidade profissional como assistentes sociais, em particular o seu entendimento das tarefas profissionais.

  • Em primeiro lugar, é apresentado um estudo de caso, cuja fonte pode ser fornecida.

  • Em segundo lugar, os participantes são convidados a discutir onde/quando/como assumem o papel de assistente social, dando um exemplo, uma breve história ou um caso.

A tarefa do grupo consiste em narrar, questionar, identificar semelhanças e diferenças no entendimento das suas tarefas e da identidade profissional enquanto assistentes sociais.

O tamanho da turma/grupo para esta Boa Prática pode ser alargado até aproximadamente 30 pessoas.


Space requisites:

Os requisitos são que o grupo de pessoas seja conhecido, pelo menos em parte, antes da implementação da Boa Prática, de forma a compreender e identificar as dimensões relevantes das diferenças de competências (por exemplo, no entendimento dos papéis profissionais, nos anos de experiência profissional, etc.).

Obstacles revealed?:

O grupo mínimo possível pode determinar o número de grupos, o que representa uma limitação relevante. Além disso, é necessário que o grupo de pessoas seja conhecido, pelo menos em parte, antes da implementação da Boa Prática, de modo a compreender e identificar as dimensões relevantes das diferenças de competências (por exemplo, no entendimento dos papéis profissionais, nos anos de experiência profissional, etc.).

Methodology used: Group/collaborative learning
Resources needed:

Grupo de pessoas com diferenças de competências, pelo menos antecipadas pelo educador (por exemplo, anos de experiência profissional, idade cronológica, diferenças na compreensão dos papéis profissionais, etc.).

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Title: Bingo do Empoderamento
Good Practice Mission: O facilitador e os estudantes devem obter uma visão geral das posições do grupo (frequentemente heterogéneo) em relação a um determinado tema. Este pode estar relacionado com o contexto do curso ou com o próprio grupo. No final, o grupo deverá ter-se aberto em relação ao tema proposto e ter uma melhor compreensão uns dos outros.
Specific goals of the GP:

Garantir que todos os estudantes consigam atingir os seus objetivos de aprendizagem, ainda que com algumas dificuldades relacionadas com a atenção, problemas de compreensão, etc.

Year: 2021
Duration of the implementation: 1 mês
Target group: Adult learners
Summary:

A Boa Prática (BP) “Bingo do Empoderamento” pode ser utilizada para:

  1. o grupo se conhecer melhor;

  2. perceber o que os participantes pensam sobre um determinado tema (por exemplo, empoderamento);

  3. criar uma forma acessível de conversar em conjunto sobre o significado de (por exemplo) empoderamento.

Para isso, a turma (máximo de 30 pessoas, por questões de organização) reúne-se e cada pessoa recebe um papel com um número de 1 até ao número total de participantes presentes. O/a facilitador/a também tem papéis com a mesma numeração e vai sorteando um a um.

A cada número sorteado, o/a estudante que o tiver responde a uma pergunta preparada previamente pelo/a facilitador/a. Cada participante responde a uma pergunta. No final, o grupo pode refletir sobre as respostas (ou durante a atividade, caso surja uma discussão interessante).

A BP é altamente transferível, já que o tema pode ser escolhido livremente pelo/a facilitador/a e adaptado em função da turma com que trabalha.

Se houver estudantes de vários contextos culturais, as perguntas podem ser adaptadas a essa realidade, a tópicos relacionados com diversidade ou deficiência.

No manual encontram-se exemplos de perguntas. As seguintes estão relacionadas com o empoderamento:

  • Como crias a tua própria segurança? Como lidas com a hierarquia e o poder?

  • Como te sentes ao receber um elogio e o que isso provoca em ti? Que tipo de mensagem de socialização recebeste em casa?

  • Quem foi o teu maior modelo de referência?

  • Como mostras o que fazes e a quem (colegas, supervisor)? Visibilidade. Levas-te a sério? Como?

  • O que fazes quando sentes que não estás a ser ouvido/a? Quando foi a última vez que defendeste a ti próprio/a?

  • Quando queres saber algo, onde procuras essa informação ou a quem recorres? Como lidas com a tua própria vulnerabilidade?

  • O que te ajudou a desenvolver a tua própria visão?

  • O que te ajudou a desenvolver a tua própria independência?

  • O que fazes para ver situações/problemas de forma mais clara? O que te dá energia?

  • O que te retira e o que te dá energia? Como crias o teu próprio equilíbrio? Atreves-te a ter a tua própria opinião?

  • Como lidas com desilusões? Qual é o teu objetivo?

  • Consegues desenvolver os teus talentos de forma significativa? Como relaxas?

  • Como construíste a tua assertividade?

  • És suficientemente assertivo/a? Dá um exemplo.

  • Atreves-te a confrontar os teus colegas quando eles não cumprem os seus compromissos?

  • Achas que assumes as rédeas da tua vida o suficiente?

  • Achas que reservas tempo suficiente para ti próprio/a?

  • Quais são as maiores diferenças entre homens e mulheres? Indica 3.

  • Como fazes uso dos teus talentos?

Space requisites:

Nenhum requisito especial.

Obstacles revealed?:

Depende do tema em questão. Estereótipos, inseguranças...

Methodology used: Technology-based learning
Group/collaborative learning
Kinaesthetic learning
Learning by doing
Game-based learning
Resources needed:

Tantas perguntas quantos forem os participantes, escritas num papel. E folhas de papel com números correspondentes ao número de participantes.

Link: http://www.candoempowerment.eu/startseite/
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Title: Carta de Apresentação no Curso de Língua Inglesa
Good Practice Mission: O processo de formação de grupos é concebido de forma a estar orientado para as diferenças existentes, por exemplo, na identidade profissional, nos papéis, na experiência, etc., e o método promove que todos os membros do grupo utilizem e contribuam com as suas diferentes competências para o método.
Specific goals of the GP:

O processo de formação de grupos é concebido de forma orientada para as diferenças existentes, por exemplo, na identidade profissional, nos papéis, na experiência, etc.; é baseado em competências; o método promove que todos os membros do grupo utilizem e contribuam com as suas diferentes competências para o método e para o seu resultado.

Year: 2014
Duration of the implementation: 1 mês
Target group: Adult learners
Summary:

Antes do primeiro encontro em sala de aula, os estudantes recebem a seguinte tarefa no Moodle:

“Antes da nossa primeira aula, gostaria muito de vos conhecer um pouco melhor. Por isso, a vossa primeira tarefa é escrever-me uma carta curta (máx. 1 página) que contenha a seguinte informação:

  • Alguns detalhes pessoais que descrevam quem são e o que gostam de fazer (personalidade, hobbies, etc.);

  • Porque escolheram estudar enfermagem de saúde materna? Porque querem ser parteira?

  • Quais são as vossas experiências com o inglês até agora? (Gostavam de inglês na escola, usam inglês no vosso dia a dia? Já estiveram num país de língua inglesa? Sentem-se confortáveis a falar inglês em frente a um grupo, etc.);

  • (Porquê) acham que pode ser útil para uma parteira a trabalhar na Áustria ser competente em língua inglesa?”


O que a professora de inglês aprendeu com este exercício e porque considera que é um bom exemplo de Boa Prática:

  • Criar uma relação com os estudantes é mais fácil quando sabemos algo sobre eles. Isto é, por vezes, difícil de conseguir apenas durante a aula, devido ao número de estudantes. Numa carta, os alunos comunicam o que querem partilhar – não são colocados em evidência como acontece quando recebem uma pergunta diretamente em sala.

  • Quando existem interesses em comum (entre educador e estudante ou entre os próprios estudantes), isso pode beneficiar o ambiente da aula. Especialmente numa aula de língua estrangeira, um ambiente positivo, aberto e amigável é essencial, já que reduz inibições no momento de falar.

  • É útil compreender a motivação dos estudantes para frequentarem aquele curso em particular.

  • A terceira questão é especialmente útil por várias razões. Em primeiro lugar, a professora pode ter uma ideia de quão variados são os níveis e experiências em inglês (muitas vezes muito heterogéneos – alguns estudantes passaram mais de um ano num país de língua inglesa, outros não falam a língua desde a escola, há vários anos).

  • Em segundo lugar, os sentimentos dos alunos em relação à língua também são muito importantes. É mais fácil admitir numa carta, em vez de frente aos colegas, se se tem dificuldades, ansiedade ou se não se gosta de falar inglês, por exemplo. Se a professora estiver ciente disso, pode ter mais sensibilidade perante estas atitudes em sala.

  • Refletir sobre a necessidade do curso que estão a frequentar é benéfico. É mais útil que os alunos percebam por si próprios porque precisam do que estão a fazer, em vez de ser apenas o educador a dizer-lhes.

  • No passado, a professora também escreveu uma carta para os alunos – eles recebiam essa carta primeiro e depois tinham de responder com a sua própria carta.

  • Não é adequado para grupos muito grandes. Recomenda-se um máximo de 15 estudantes.

  • A carta pode também fornecer informação útil para a criação de Personas – se esse for um objetivo.


Extensão da Boa Prática “Carta de Apresentação no Curso de Inglês”: Formações de Grupos Diversificados na sala CLIL*

No Instituto FH Joanneum de Serviço Social, vários cursos, incluindo Serviço Social Internacional e Intercultural, utilizam uma abordagem baseada em CLIL.

Isto significa que conteúdos específicos da disciplina são ensinados numa língua estrangeira – neste caso, inglês. O objetivo deste método é desenvolver simultaneamente o conhecimento disciplinar e as competências linguísticas.

Na primeira sessão, os alunos preenchem o Questionário de Atitudes face ao Inglês. Os professores analisam os resultados e discutem-nos com os estudantes. Através desta reflexão, os alunos percebem que diferentes pessoas se destacam em diferentes áreas, sendo o inglês apenas uma delas.

É geralmente incentivado que os alunos formem grupos de trabalho mistos, juntando aqueles que têm mais confiança a usar inglês e aqueles que têm menos. Desta forma, aprendem uns com os outros e aprendem a apoiar-se mutuamente.

CLIL = Content and Language Integrated Learning (Aprendizagem Integrada de Conteúdos e Línguas).


Espaço e requisitos para a prática:

  • É necessário que o grupo de pessoas seja conhecido, pelo menos em parte, antes da implementação da BP, para compreender e identificar as dimensões relevantes das diferenças de competências (ex.: compreensão dos papéis profissionais, anos de experiência, etc.).

  • O menor grupo possível pode determinar o número de grupos, o que constitui uma limitação relevante.


Space requisites:
Obstacles revealed?:
Methodology used: Group/collaborative learning
Learning by doing
Resources needed:

Grupo de pessoas com diferenças de competências, que são pelo menos antecipadas pelo educador (por exemplo, anos de experiência profissional, idade cronológica, diferenças na compreensão dos papéis profissionais, etc.).

Link:
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Title: Diálogo intercultural
Good Practice Mission: Esta Boa Prática tem como objetivo facilitar um melhor ambiente de sala de aula num espaço com estudantes/aprendentes internacionais.
Specific goals of the GP:

Com este breve exercício de reflexão, os estudantes devem identificar aspetos “positivos” da comunicação em contextos transculturais. Estes aspetos podem, posteriormente, ser implementados pelo educador.


Year:
Duration of the implementation:
Target group: Adult learners
Summary:

Esta Boa Prática tem como objetivo facilitar um melhor ambiente de sala de aula em turmas com estudantes/aprendentes internacionais. Através deste breve exercício de reflexão, os estudantes devem desenvolver aspetos “positivos” da comunicação em contextos transculturais. Estes aspetos poderão, posteriormente, ser implementados pelo educador.

Os participantes são convidados a imaginar uma situação dialógica que tenham vivenciado. Pode tratar-se de um diálogo em contexto universitário, privado ou profissional. Em seguida, discutem em pequenos grupos de quatro pessoas porque consideram que se tratou de um diálogo bem-sucedido. Identificam as razões para tal e escrevem-nas em cartões. O formador recolhe então todos os cartões, que são discutidos em plenário.

Os objetivos do método dialógico incluem:

  • Refletir sobre boas experiências em diálogos e em comunicação intercultural;

  • Visualizar diferentes perspetivas sobre como pode ser moldada uma “boa comunicação”;

  • Tornar visível a complexidade da comunicação dialógica entre membros de diferentes culturas;

  • Reconhecer as experiências dos participantes.

Etapas do processo:

  1. Seleção de um diálogo – autorreflexão através de notas escritas.

  2. Reflexão sobre diálogos em pequenos grupos – os estudantes partilham os diálogos escolhidos no grupo, de modo a tornar visível a diversidade das situações.

  3. Extração das razões para bons diálogos em cartões – o grupo recolhe argumentos comuns para “bons” diálogos e regista-os em cartões.

  4. Reflexão e discussão em plenário – todos os cartões são discutidos em conjunto e organizados pelo professor em função das semelhanças e diferenças.

Transferibilidade:
Esta Boa Prática é altamente transferível, uma vez que é possível estruturar este tipo de diálogo em torno de qualquer tema relacionado com diversidade.


Space requisites:
Obstacles revealed?:
Methodology used: Technology-based learning
Group/collaborative learning
Kinaesthetic learning
Learning by doing
Game-based learning
Resources needed:

Alguns cadernos e canetas.

Link: http://solvinc.eu/
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