Base de dados de boas práticas de métodos didácticos


        
 
Title:
Good Practice Mission:
Specific goals of the GP:
Year:
Duration of the implementation:
Target group:
Summary:
Space requisites:
Obstacles revealed?:
Methodology used:
Resources needed:
Link:
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Author first name:
Author surname:


Title: Kits pedagógicos Bem-vindo à Bélgica
Good Practice Mission: Apoiar os migrantes recém-chegados e as pessoas com baixa literacia residentes na Bélgica, através de material visual que permita uma compreensão mais inclusiva de diferentes aspetos, independentemente das referências culturais de cada pessoa.
Specific goals of the GP:
  • Ajudar a descobrir o novo local de vida.

  • Incentivar ou desenvolver competências de análise crítica.

  • Promover a participação ativa e emancipada em todos os aspetos da sociedade.

Year: 2018
Duration of the implementation: 5 a 8 semanas
Target group: Learners over 15 years old
Summary:

Estes kits oferecem aos migrantes uma visão ampla dos aspetos sociais, culturais e ambientais da vida no seu novo país de acolhimento, proporcionando-lhes assim capacidades para se integrarem mais rapidamente no novo contexto. Estes kits pedagógicos podem também ser utilizados para ensinar competências básicas a um público belga nativo (incluindo jovens) ou integrados numa reflexão mais ampla sobre a sociedade.

A utilização de fotografias em vez de outros tipos de imagens para trabalhar competências de vida e questões sociais com pessoas com baixas competências de literacia reduz o impacto de uma cultura específica, uma vez que a interpretação de fotografias depende menos da cultura dos participantes e permite uma comunicação mais fácil, apesar das diferenças culturais.

O processo inclui:

  • Escolher o kit que melhor responde às necessidades da sessão a realizar e disponibilizar os materiais aos aprendentes, em formato impresso ou digital;

  • O processo é inteiramente da responsabilidade do educador; no entanto, os desenvolvedores destes kits seguem a abordagem da Educação Popular.

Requisitos para a transferibilidade da prática:

  • Para públicos francófonos, a transferibilidade é direta;

  • Para públicos não francófonos, seria necessária a adaptação dos kits, embora seja um processo simples (ainda que algo demorado).

Space requisites:

Os kits podem ser descarregados por qualquer interessado e integrados em qualquer forma de instrução que se escolha. A única limitação é que o material disponível está em francês, pelo que seria necessária a sua tradução para poder ser partilhado noutras línguas.

Obstacles revealed?:

Não existem tais documentos. A prática proposta foi desenvolvida para responder a necessidades específicas, mas não pretende, de forma alguma, resolver todos os potenciais desafios de aprendizagem.

Methodology used: Group/collaborative learning
Individual learning
Inquiry-based learning
Game-based learning
Resources needed:

Versões impressas ou digitalmente adaptadas dos 9 kits; todo o restante depende do educador.

Link: All in French - 9 educational kits
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Title: Instrução Diversificada: Conjunto de Orientações e Exemplos Práticos
Good Practice Mission: Create a set of guidelines on how the educator could move in a safe way on designing the didactic scenario by keeping the same subject to teach, several activities to motivate students to actively involved and modes to evaluate outcomes in a flexible wa. Provider: IEP ( The Greek Institute of the Educational Policy)
Specific goals of the GP:

Ajudar os alunos a descobrir a ligação entre a escola e os seus próprios interesses.

Year: 2008
Duration of the implementation: De longo prazo (orientações)
Target group: All students
Summary:

A Boa Prática intitulada ‘Instrução Diversificada’ reflete o conjunto de orientações que devem ser consideradas como a base necessária para que os educadores organizem cursos para/com um grupo diverso de aprendentes, em qualquer disciplina ou nível de ensino. Estas Orientações estão apresentadas em detalhe no 1.º capítulo de um Guia para Educadores publicado em 2008 pelo IEP.

A Instrução Diversificada deve constituir parte integrante da didática e não apenas uma etapa do processo. Para que o ensino diferenciado seja bem-sucedido, exige preparação e desenvolve-se em dois eixos interligados: Aprendente – Currículo. Cada eixo possui dimensões internas de complexidade, tais como: O Aprendente (nível de preparação, interesses, perfil de aprendizagem) e O Currículo (conteúdo, processo, resultado).

A combinação destes dois eixos e das suas dimensões internas pode constituir a matriz sobre a qual se constrói um cenário de ensino e as atividades correspondentes. Este tipo de cenário/plano pode mobilizar a capacidade crítica e o envolvimento de todos os aprendentes de forma equitativa, sem desvalorizar a disciplina ensinada, mas com as necessárias intervenções qualitativas (ferramentas e estratégias) que tornam possível o processo e a meta da aprendizagem para todos.

Estratégias de Instrução Diversificada em 3 dimensões:

A) Conteúdo:
a) Ensino baseado em conceitos
b) Utilização de múltiplos textos e materiais
c) Contratos de aprendizagem
d) Múltiplas formas de apoiar o acesso a recursos digitais

B) Processo:

  1. O CUBO

  2. O Centro de Aprendizagem

  3. As Fichas de Trabalho

  4. O Ensino em Diferentes Níveis
    (Para mais informação, consultar o artigo em inglês – em anexo)

C) Resultado (como o aprendente demonstra o que aprendeu):
Uma forma interessante de agrupar os alunos segundo o seu nível de preparação é a “Roda” (Kagan, 1992). Trata-se de quatro círculos concêntricos, fixos no centro, que podem rodar. Em cada círculo escrevem-se os nomes dos alunos de acordo com o nível, o perfil de aprendizagem ou o domínio de uma competência. Assim, ao rodar os círculos, podem formar-se diferentes grupos, homogéneos ou heterogéneos.


Space requisites:
Obstacles revealed?:

Tempo.

Methodology used: Differenciated instruction
Group/collaborative learning
Resources needed:

Conforme descrito no artigo, está pronto e disponível, sendo também acessível e flexível para ser utilizado de acordo com o perfil e o nível de preparação dos aprendentes.

Link: https://www.iep.edu.gr/docs/pdf/LD_Panteliadou_C.pdf
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Title: Especialização Colaborativa para a Aprendizagem Inclusiva
Good Practice Mission: To reach full inclusion of individuals with disabilities.
Specific goals of the GP:

  • Melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência.

  • Proporcionar experiência prática aos estudantes de formação profissional.

  • Promover uma cultura de inclusão.


Year: 2023
Duration of the implementation: 2 anos
Target group: Adult learners
Summary:

A atividade “Grupo de Expertos” é uma colaboração exemplar entre o Centro Ocupacional Padre Villoslada e um programa de formação profissional em integração social desenvolvido no Centro de EFP La Blanca Paloma.

Através de um processo estruturado em quatro fases, os alunos de integração social desenvolvem e implementam planos de apoio personalizados para indivíduos do centro ocupacional para pessoas com deficiência. Este projeto demonstra o valor de ambientes de aprendizagem inclusivos e destaca práticas eficazes para educadores.**

Fases da Atividade “Grupo de Expertos”

Apresentação do projeto: Fase inicial em que o projeto é explicado no Centro de EFP por profissionais do Centro Ocupacional. Inclui apresentações, definição dos objetivos do projeto e estabelecimento das expectativas para a colaboração.
Os alunos são alertados de que serão “modelos” para os utilizadores do Centro Ocupacional, devendo, por isso, comportar-se adequadamente. Os educadores do Centro Ocupacional preparam os utilizadores para a atividade.

Fase 1 – Avaliação inicial através de observação direta: Os alunos observam os utilizadores do centro nas suas atividades diárias de oficina, de acordo com o grupo ao qual foram atribuídos. O objetivo é identificar áreas em que os utilizadores possam necessitar de apoio adicional.

Fase 2 – Planeamento: Com base nas observações, os alunos elaboram planos personalizados para cada utilizador, validados e aperfeiçoados pelos profissionais do Centro Ocupacional. Estes planos incluem atividades e intervenções para apoiar os objetivos de integração social dos utilizadores.

Fase 3 – Implementação: Os alunos colocam em prática os seus planos, trabalhando diretamente com os utilizadores em várias oficinas e atividades.

Fase 4 – Avaliação: Na fase final, os alunos avaliam o progresso de cada utilizador e os profissionais do centro fornecem aos formadores do EFP informações valiosas sobre o desempenho dos alunos. Esta avaliação ajuda a determinar a eficácia dos planos personalizados e a fazer os ajustes necessários.


Compreender os aprendentes para uma participação ótima

Perfilagem mútua: Tanto os alunos de formação profissional como os utilizadores do centro ocupacional passam por um processo inicial de perfilagem, garantindo a melhor correspondência entre participantes e atividades.

  • Alunos de formação profissional: Os formadores avaliam competências, conhecimentos e interesses através de observações, desempenho em diferentes disciplinas e um questionário. O questionário avalia o interesse em trabalhar com utilizadores com diferentes categorias de deficiência: funcional, física, cognitiva ou competências sociais. Esta informação ajuda a alinhar os alunos com oficinas adequadas aos seus pontos fortes e interesses.

  • Utilizadores do Centro Ocupacional: Os profissionais utilizam escalas de avaliação normalizadas como Lawton & Brody, Barthel (adaptada), MOGIL, ICAP, GENCAT e LOBO, obtendo informação detalhada sobre capacidades funcionais, competências cognitivas e necessidades de apoio.


Benefícios desta abordagem

  • Maior personalização: Combina interesses dos alunos com necessidades dos utilizadores.

  • Desenvolvimento direcionado de competências: Os alunos aplicam conhecimentos existentes e desenvolvem novas competências.

  • Apoio otimizado: Avaliações detalhadas permitem planos de apoio altamente adaptados.


Métodos inclusivos em ação

  • Oficinas diferenciadas: Atividades em níveis básico, intermédio e avançado.

  • Aprendizagem pela prática: Experiência direta em estratégias inclusivas.

  • Construção de comunidade: Apoio entre pares e sentido de pertença.


Resultados e impacto potencial

  • Empoderamento dos utilizadores: Planos individualizados promovem autonomia e integração social.

  • Formação de futuros profissionais: Os alunos desenvolvem competências inclusivas e compreendem melhor a diversidade.

  • Efeito multiplicador: Inspira uma cultura de inclusão no centro ocupacional e no programa de formação profissional.


Adaptação do modelo

Embora este exemplo se centre num centro ocupacional, os princípios podem ser aplicados a outros contextos educativos.

A atividade “Grupo de Expertos” incorpora, de forma implícita, o conceito de Learner Personas do Diverse Courses Toolkit. Através da observação e da partilha de informação, os formadores e educadores reúnem dados sobre utilizadores e alunos, criando Personas informais que ajudam a planear atividades personalizadas e ambientes de aprendizagem inclusivos.


Exemplo de adaptação I: Apoio a uma utilizadora com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA)

Durante a fase de observação, os alunos notaram que Maria, utilizadora com PEA, tinha dificuldades de comunicação e interação social. Ficava sobrecarregada em grandes grupos e preferia trabalhar de forma independente.

Plano personalizado desenvolvido:

  • Atividades individualizadas de acordo com os seus interesses e pontos fortes;

  • Utilização de horários visuais para facilitar a compreensão das rotinas;

  • Criação de um espaço tranquilo para situações de sobrecarga;

  • Apoios de comunicação através de pistas visuais, gestos ou instruções escritas;

  • Introdução gradual em atividades de pequeno grupo.

Resultados: Maria sentiu-se mais confortável e envolvida nas atividades, desenvolvendo gradualmente competências de comunicação e sociais, enquanto contribuía com os seus talentos para o grupo.


Impacto adicional

  • Empoderamento de estudantes com NEE: Reconhecimento dos seus pontos fortes e contributos únicos.

  • Maior compreensão da diversidade: Todos os alunos desenvolvem sensibilidade e práticas inclusivas.

  • Aumento da autoeficácia: Estudantes com NEE sentem-se bem-sucedidos em ambientes colaborativos, reforçando a confiança como futuros profissionais.

Este exemplo demonstra como o modelo ‘Grupo de Expertos’ pode ser adaptado para apoiar estudantes com NEE (Necessidades Educativas Especiais) no ensino superior.

Space requisites:

A atividade ‘Grupo de Expertos’ não requer um espaço com características ou funções especiais. As atividades podem ser realizadas nos espaços habituais do Centro Ocupacional (refeitório, oficinas, pátio, etc.).

No entanto, é importante salientar que as oficinas e atividades devem ser adaptadas às necessidades específicas dos utilizadores.


Obstacles revealed?:

Evidencia potenciais obstáculos e constrangimentos à aprendizagem, tanto nos utilizadores (integração social limitada, necessidades e capacidades diversas, barreiras de comunicação, sensibilidades sensoriais), como nos alunos (experiência limitada, impacto emocional).

Methodology used: Technology-based learning
Group/collaborative learning
Kinaesthetic learning
Learning by doing
Game-based learning
Resources needed:

Pessoal:

  • Profissionais do Centro Ocupacional: Essenciais para a apresentação do projeto, preparação dos utilizadores do centro e fornecimento de feedback sobre o desempenho dos alunos de formação profissional. Têm também um papel crucial na avaliação das capacidades dos utilizadores através de escalas normalizadas.

  • Alunos de Formação Profissional: Principais participantes, responsáveis por observar, planear, implementar e avaliar planos de apoio personalizados para os utilizadores do centro.

  • Formadores de Formação Profissional: Responsáveis por avaliar as competências e interesses dos seus alunos, atribuí-los a oficinas adequadas e prestar orientação ao longo do projeto.

Materiais:

  • Escalas de Avaliação Normalizadas: Ferramentas como Lawton & Brody, Barthel (adaptada), MOGIL, ICAP, GENCAT e LOBO, utilizadas para avaliar as capacidades dos utilizadores.

  • Questionário: Um questionário breve para avaliar o interesse dos alunos de formação profissional em trabalhar com utilizadores com tipos específicos de deficiência.

  • Materiais de Oficina: Dependendo das atividades planeadas, podem ser necessários diversos materiais, como material de artes, jogos ou recursos educativos.

Recursos:

  • Instalações do Centro Ocupacional: Oficinas, refeitório, pátio e outros espaços do centro, utilizados para observações e atividades.

  • Transporte: Caso o centro de formação profissional não esteja localizado no centro ocupacional, pode ser necessário transporte para os alunos se deslocarem entre as duas instituições.

Link:
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Title: Adaptação dos Workshops de Consciencialização para a Diversidade Aplicada (ADA) do DivCap para Educadores
Good Practice Mission: The primary motivation for implementing the adapted ADA Workshops is to enhance educators' understanding and practice of diversity and inclusion in their classrooms. This includes equipping them with the knowledge and tools to create more inclusive learning environments for all students, particularly those with Special Educational Needs (SEN). The workshops aim to achieve this by Raising awareness, Building skills, Fostering reflection, and Creating a community of practice.
Specific goals of the GP:

  • Aumentar a sensibilização para a diversidade e inclusão

  • Aperfeiçoar as competências dos educadores

  • Fomentar a reflexão e a colaboração


Year: 2018
Duration of the implementation: Dias
Target group: Adult learners
Summary:

Os Workshops de Consciencialização para a Diversidade Aplicada (ADA), desenvolvidos no âmbito do projeto Diversity Capacities (DivCap), oferecem um enquadramento valioso para reforçar a compreensão e a prática da diversidade e da inclusão por parte dos educadores nas suas salas de aula. Ao promover a sensibilização e disponibilizar ferramentas práticas, estes workshops capacitam os educadores para criarem ambientes de aprendizagem mais inclusivos para todos os estudantes, incluindo, naturalmente, os que apresentam Necessidades Educativas Especiais (NEE).

Componentes-chave dos Workshops ADA (adaptados):

  • Input teórico: Fornece aos educadores conhecimentos de base sobre conceitos de diversidade, discriminação e a importância da autorreflexão.

  • Experiências imersivas: Exposição direta a contextos de diversidade e inclusão, para aprofundar a compreensão dos conceitos abordados. Exemplos:

    • Caminhada da Diversidade: Percurso orientado por um bairro diversificado, refletindo sobre aspetos visíveis e invisíveis da diversidade (arquitetura, comércio, línguas faladas, expressões culturais, interações sociais).

    • Visita de Estudo a Centro Educativo Inclusivo: Observação de práticas inclusivas e interação com profissionais e estudantes.

    • Experiências virtuais: Quando as atividades presenciais não são possíveis, podem ser usados:

      • visitas virtuais a salas inclusivas,

      • debates online com especialistas,

      • webinars interativos,

      • programas de intercâmbio cultural online,

      • simulações de cenários diversificados de aprendizagem.

  • Reflexão e partilha: Discussões em que os educadores partilham experiências, ideias e aprendizagens.


Adaptação dos Workshops ADA para Diverse Courses:

  • Foco nos alunos com NEE: Abordagem teórica e debates centrados nas necessidades e desafios específicos dos estudantes com NEE.

  • Estratégias práticas: Ferramentas para diferenciar o ensino, adaptar materiais e criar avaliações inclusivas.

  • Aprendizagem colaborativa: Partilha de experiências e desafios, promovendo comunidades de prática entre educadores.

  • Reflexão sobre a prática: Guiar os educadores na análise dos seus próprios preconceitos e pressupostos, e como estes influenciam as interações com alunos com NEE.


Benefícios para os educadores

  • Maior sensibilização: Compreensão aprofundada da diversidade, incluindo as necessidades específicas dos alunos com NEE.

  • Competências reforçadas: Estratégias práticas para ambientes de aprendizagem inclusivos.

  • Prática reflexiva: Autorreflexão e exame crítico de preconceitos pessoais.

  • Criação de comunidade: Rede de educadores comprometidos com a inclusão.

  • Perspetivas reais: Experiências imersivas com práticas inclusivas em contextos autênticos.


Guia passo a passo

Etapa 1 – Preparação

  • Identificar participantes (equipa docente, novos professores, departamentos específicos).

  • Reunir e adaptar materiais (currículo ADA do projeto DivCap).

  • Ajustar o conteúdo ao contexto institucional, com ênfase em alunos com NEE.

  • Preparar logística para caminhadas, visitas de estudo ou sessões virtuais.

Etapa 2 – Implementação do Workshop

  • Boas-vindas e introdução: Apresentação dos objetivos e da agenda.

  • Input teórico: Conceitos fundamentais, com exemplos ligados às NEE.

  • Experiência imersiva: Caminhada da diversidade, visita de estudo ou webinar.

  • Reflexão e partilha: Discussão em grupo em espaço seguro.

Etapa 3 – Ação Pós-Workshop

  • Planeamento de ação: Desenvolvimento de planos para práticas inclusivas.

  • Apoio contínuo: Recursos, mentoria e sessões de acompanhamento.

  • Avaliação: Feedback dos participantes sobre a eficácia do workshop.

Facilitador: Psicólogo ou orientador escolar com experiência em diversidade, inclusão e NEE.
Participantes: Professores de diferentes disciplinas, coordenador de NEE e pessoal administrativo.
Cenário: Escola com aumento de estudantes com NEE, a necessitar de reforço de práticas inclusivas.
Adaptação: Input centrado em dislexia, PHDA e autismo; visita a escola de educação especial.
Resultado: Professores adquirem estratégias práticas para métodos inclusivos, tecnologias de apoio e construção de uma cultura de sala de aula positiva.


Outro caso de uso: Fomentar empatia e compreensão entre estudantes

  • Input teórico: Introdução aos conceitos de diversidade, com exemplos adequados à idade.

  • Experiência imersiva:

    • “Feira Cultural”, onde os alunos apresentam aspetos das suas culturas;

    • “Almoço Misturado”, incentivando alunos a sentar-se com colegas com quem não costumam interagir.

  • Reflexão e partilha: Espaço seguro para discutir diversidade e propor formas de promover inclusão na sala de aula.

Space requisites:

Os Workshops ADA adaptados podem ser realizados em diversos contextos, dependendo da atividade de aprendizagem experiencial escolhida. Em todos os casos, o espaço deve ser inclusivo e acolhedor para todos os participantes, independentemente da sua origem ou capacidades.

Obstacles revealed?:

Embora ainda não tenha sido implementada, a Boa Prática revela potencialmente obstáculos e constrangimentos à aprendizagem, sobretudo da perspetiva do educador, tais como: falta de sensibilização e formação, limitações de tempo, resistência à mudança, recursos limitados e complexidade das necessidades diversas.

Methodology used: Lecture-based learning
Technology-based learning
Group/collaborative learning
Inquiry-based learning
Learning by doing
Resources needed:

A adaptação dos Workshops de Consciencialização para a Diversidade Aplicada (ADA) pode ser implementada em diversos contextos, dependendo da atividade de aprendizagem experiencial escolhida.

  • Input Teórico e Reflexão & Partilha: Estes componentes podem decorrer numa sala de aula tradicional, sala de reuniões ou online, através de plataformas de videoconferência. O espaço deve ser confortável, bem iluminado e propício à discussão. Se realizado online, é necessário garantir que todos os participantes tenham acesso à tecnologia necessária e a uma ligação estável à internet.

  • Caminhada da Diversidade: Esta atividade requer um bairro ou zona diversificada, onde os participantes possam observar e refletir sobre diferentes aspetos da diversidade. O facilitador deve assegurar que o percurso escolhido seja seguro e acessível a todos os participantes.

  • Visita de Estudo a um Centro Educativo Inclusivo: Esta atividade realiza-se num centro especializado em educação inclusiva. O centro deve ser acessível a todos os participantes e dispor de pessoal disponível para responder a perguntas e orientar a visita.

  • Experiências Virtuais: Estas atividades podem ser realizadas online, exigindo que os participantes tenham acesso a um computador ou dispositivo móvel com ligação à internet. A plataforma ou software específico dependerá da experiência virtual escolhida (por exemplo, videoconferência para debates online, ou óculos de realidade virtual para simulações).


Link: https://www.diversitycapacities.eu/applied-diversity-awareness-workshop-curriculum/
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Title: Adaptação do Processo do DivCap para Métodos Didáticos Inclusivos em Cursos Diversificados
Good Practice Mission: Esta prática tem como objetivo fornecer aos educadores um enquadramento prático para identificar e responder às diversas necessidades dos seus alunos, promovendo um ambiente de aprendizagem mais inclusivo e equitativo. Foca-se especificamente na adaptação do processo de análise do projeto Diversity Capacities (DivCap) para criar perfis de aprendentes e recomendar metodologias didáticas inclusivas para estudantes com necessidades educativas especiais (NEE). Ao compreender os desafios e pontos fortes de cada aprendente, os educadores podem adaptar as suas estratégias de ensino e criar uma experiência de sala de aula mais envolvente e de apoio para todos os estudantes.
Specific goals of the GP:

Garantir que todos os alunos consigam alcançar os seus objetivos de aprendizagem, ainda que com algumas dificuldades relacionadas com a atenção, problemas de compreensão, etc.

Year: 2024
Duration of the implementation: Semanas
Target group: Adult learners
Summary:

Este documento descreve uma Boa Prática para o projeto Diverse Courses (WP3), adaptando o processo de análise do projeto Diversity Capacities (DivCap), com foco na criação de perfis de aprendentes e na recomendação de metodologias didáticas inclusivas para salas de aula com estudantes com NEE.

O Processo

Este processo envolve três etapas principais, cada uma adaptada do enquadramento DivCap:

Etapa 1: Desenvolver um Mini Estudo de Caso (Retrato da Sala de Aula)

  • Objetivo: Recolher dados sobre o ambiente específico da sala de aula e as necessidades dos alunos com NEE. O educador pode recorrer a qualquer uma das Boas Práticas do Diverse Courses (WP2) para realizar esta tarefa.

  • Foco: Observar a dinâmica da sala de aula, registando interações entre alunos, áreas de dificuldade e estruturas de apoio já existentes. Realizar conversas informais com alunos (se possível) ou com colegas que conheçam as suas necessidades. A consulta ao orientador do centro também pode ser útil.

  • Adaptação: Este “mini estudo de caso” é menos abrangente do que os estudos formais do DivCap, mas fornece informações valiosas sobre o contexto específico. De qualquer forma, pode ser consultada a secção relevante do processo DivCap para mais detalhes.

Etapa 2: Analisar a sala de aula através do Modelo dos 7 Estágios (adaptado)
Estágios DivCap mais relevantes para as necessidades dos aprendentes:

  • Estágio 2 – Serviço a Aprendentes Diversos: Existem alunos com diferentes origens ou necessidades (incluindo NEE)? Que apoios são atualmente oferecidos?

  • Estágio 3 – Gestão Intercultural do Serviço: Recebeu formação para diferenciar o ensino de forma a responder a aprendentes diversos?

  • Estágio 4 – Entrada de Aprendentes com NEE: Existem alunos com NEE recentemente identificadas? Há recursos ou protocolos para dar resposta?

Mudança de perspetiva: Enquanto o modelo DivCap se foca na organização, aqui é considerado a partir da perspetiva do educador e da sua sala de aula. Além disso, os termos “Aprendentes Diversos” e “Aprendentes com NEE” são flexíveis; é possível centrar-se em qualquer categoria de Learner Persona, como necessidades e capacidades de aprendizagem, motivações e objetivos, competências técnicas e acesso, etc.

Etapa 3: Recomendações

  • Tempo de Espera: Conscientemente permitir mais tempo de espera após colocar questões, para encorajar as raparigas a formular respostas.

  • Trabalho de Grupo: Criar grupos mistos em termos de género para projetos ou debates, promovendo a colaboração e desafiando estereótipos.

  • Modelos de Referência: Convidar cientistas ou profissionais mulheres para falar à turma, de modo a mostrar exemplos de sucesso feminino em áreas STEM e inspirar alunas.


Considerações Adicionais

  • Processo Iterativo: À medida que as mudanças são implementadas e observadas, o educador pode refinar a sua compreensão e recomendações.

  • Toolkit do Diverse Courses: Fornece recursos adicionais para criar Learner Personas e selecionar metodologias inclusivas adequadas.

  • Necessidades dos educadores: Embora o foco seja a adaptação para alunos, também é importante considerar que salas inclusivas requerem responder às necessidades dos próprios educadores.

    • Se os educadores tiverem deficiências, a gestão escolar pode usar o processo DivCap (adaptado ao foco nos docentes) para identificar desafios e recomendar ajustes (carga de trabalho, organização da sala, formação contínua).

Validação e implementação das recomendações:
As recomendações (metodologias, organização da sala, recursos adicionais) podem ter de ser apresentadas à direção escolar para aprovação ou apoio.

O Modelo de Impressão a Cores para a Mudança pode ser uma ferramenta útil, oferecendo diferentes abordagens à gestão da mudança:

  • Amarelo: estratégia baseada em poder/influência;

  • Azul: abordagem racional/analítica.

Compreender estas abordagens ajuda os educadores a adaptar a comunicação das suas recomendações ao estilo de gestão da instituição.

Exemplo: Se recomendar a aquisição de tecnologias de apoio para alunos disléxicos, considere se a gestão é movida principalmente por dados (caso Azul) ou pela influência de figuras-chave (caso Amarelo), e apresente os argumentos em conformidade.


Space requisites:

Esta boa prática não exige um espaço físico com características ou funções específicas. O processo baseia-se sobretudo na reflexão, análise e discussão, que podem ser realizadas em diferentes contextos, incluindo salas de aula, salas de reuniões ou ambientes virtuais.

No entanto, caso o componente de aprendizagem experiencial inclua uma visita de estudo a um centro educativo inclusivo, o local escolhido deve ser acessível a todos os participantes, incluindo pessoas com deficiência. Para experiências virtuais, é necessária uma ligação estável à internet e acesso às ferramentas digitais adequadas (plataformas de videoconferência, óculos de realidade virtual, etc.).


Obstacles revealed?:

  • Falta de sensibilização e formação

  • Resistência à mudança

  • Recursos limitados

  • Restrições de tempo

  • Complexidade das necessidades diversas


Methodology used: Differenciated instruction
Technology-based learning
Inquiry-based learning
Learning by doing
Reflection
Resources needed:

Esta boa prática baseia-se essencialmente nos seguintes recursos:

Pessoal

  • Educadores: Principais utilizadores desta boa prática, responsáveis por realizar a análise e implementar as recomendações.

  • Gestão/Administração Escolar: Podem estar envolvidos na aprovação ou no apoio à implementação das recomendações.

  • Opcional: Especialistas em NEE ou consultores educacionais podem fornecer conhecimentos adicionais e apoio.

Materiais

  • Toolkit Diverse Courses: Recurso que fornece orientação para a criação de perfis de aprendentes e seleção de métodos didáticos inclusivos.

  • Recursos DivCap: O Modelo dos 7 Estágios e o Modelo de Impressão a Cores para a Mudança, disponíveis no site do DivCap, são ferramentas essenciais para o processo de análise.

  • Ferramentas de Observação da Sala de Aula: Os educadores podem utilizar grelhas de observação ou outros instrumentos para recolher dados para o mini estudo de caso.

Recursos

  • Tempo: Os educadores necessitam de tempo dedicado à reflexão, análise e implementação das recomendações.

  • Desenvolvimento Profissional: Acesso a formações ou workshops sobre diversidade e inclusão, perfis de aprendentes e métodos de ensino inclusivos pode ser benéfico.

  • Tecnologia (Opcional): Caso sejam incluídas experiências virtuais, será necessário acesso a computadores, internet e software ou plataformas adequadas.


Esta boa prática é relativamente de baixo custo e adaptável a diversos contextos educativos. O recurso mais importante é a disponibilidade do educador para se envolver em autorreflexão e adaptar as suas práticas de ensino, de forma a criar um ambiente de aprendizagem mais inclusivo.



Link: https://www.diversitycapacities.eu/applied-diversity-awareness-workshop-curriculum/
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Title: Projeto Carreira
Good Practice Mission: Uma abordagem pedagógica inovadora.
Specific goals of the GP:

Aperfeiçoar as competências pessoais dos estudantes e facilitar a sua transição da escola para o mercado de trabalho, ajudando-os a desenvolver a sua carreira.

Year:
Duration of the implementation: Durante o curso profissional
Target group: Adult learners
Summary:

O Projeto Carreira é um programa concebido para aperfeiçoar as competências pessoais dos estudantes e facilitar a sua transição da escola para o mercado de trabalho, ajudando-os a desenvolver os seus planos de carreira.

O Projeto está integrado em todos os cursos profissionais da EPATV e inclui 17 sessões, dinamizadas por membros da comunidade escolar (professores, técnicos e psicólogos da EPATV), bem como parceiros convidados que abordam temas específicos.

Temáticas das sessões

  • Autoconhecimento

  • Talentos

  • Motivação

  • Comunicação

  • Inteligência emocional

  • Trabalho em equipa

  • Resolução de problemas

  • Elaboração de CV

  • Criatividade

  • Apoio à candidatura ao ensino superior

  • Informação sobre carreiras militares

  • Competências digitais no mercado de trabalho

  • Medidas de apoio ao emprego

  • Educação financeira

  • Recrutamento e seleção

  • Participação em feiras de emprego e oportunidades de formação


Abordagem pedagógica inovadora

O Projeto Carreira introduz uma abordagem pedagógica inovadora, baseada nos seguintes princípios:

  • Centrado no estudante: Enfatiza a aprendizagem ativa e colaborativa, colocando o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem.

  • Personalizado: Ajusta-se às necessidades e interesses dos grupos de trabalho de cada turma.

  • Contextualizado: Promove uma aprendizagem contextualizada, relacionando os conteúdos abordados com a realidade profissional e social atual.


Avaliação pedagógica

A avaliação pedagógica do projeto envolve a aplicação de questionários de avaliação adaptados a cada sessão, seguidos da análise e tratamento dos resultados.

As respostas dos estudantes aos questionários revelaram a sua satisfação com o projeto, destacando os seguintes aspetos positivos:

  • Relevância dos conteúdos: Consideram os conteúdos abordados pertinentes para a sua formação pessoal e profissional.

  • Metodologia de aprendizagem: Valorizam a metodologia ativa e colaborativa, promotora de uma aprendizagem significativa.

  • Utilidade do projeto: Reconhecem o contributo do projeto para a sua transição para o mercado de trabalho.


Articulação curricular

Este projeto está desenhado para se articular com o currículo, visando fomentar o desenvolvimento das competências definidas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO), em particular nas áreas de Cidadania e Desenvolvimento, com foco no Mundo do Trabalho e Empreendedorismo.

O Projeto Carreira enfatiza o desenvolvimento das seguintes competências:

  • Sociais e cívicas: promoção da autonomia, trabalho em equipa e resolução de problemas.

  • De aprendizagem: incentivo à aprendizagem contínua e adaptação a novas situações.

  • Socioemocionais: promoção do autoconhecimento, motivação e comunicação.

Space requisites:
Obstacles revealed?:
Methodology used: Technology-based learning
Group/collaborative learning
Kinaesthetic learning
Learning by doing
Game-based learning
Resources needed:
Link: http://www.epatv.pt/
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Title: PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Good Practice Mission: Esta Boa Prática contribui para a inclusão, nos projetos educativos e curriculares das escolas da região Norte, de um programa de educação sexual estruturado e sustentado.
Specific goals of the GP:

Esta Boa Prática apoia a implementação da educação sexual nas escolas de forma estruturada e sustentada, envolvendo o trabalho conjunto entre profissionais de saúde escolar e professores; contribuindo para a redução de comportamentos de risco e para o aumento de fatores de proteção relacionados com a sexualidade entre os alunos da região Norte; e promovendo a inclusão, nos projetos educativos e curriculares das escolas da região Norte, de um programa de educação sexual estruturado e sustentado.

Esta Boa Prática procura ainda envolver pais, encarregados de educação, pessoal não docente e o restante da comunidade, atribuindo a todos estes atores um papel ativo no desenvolvimento do programa.


Year:
Duration of the implementation: 1 ano académico
Target group: Adult learners
Summary:

O que é o PRESSE

O PRESSE é o Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar, promovido pela ARS Norte, I.P., no âmbito da área funcional da Promoção e Proteção da Saúde, do Departamento de Saúde Pública.

O PRESSE apoia a implementação da educação sexual nas escolas de forma estruturada e sustentada, envolvendo o trabalho conjunto entre profissionais de saúde escolar e professores. O programa é implementado em escolas públicas e privadas da região Norte, em parceria com a DGEstE Norte, estando incluído nos projetos educativos e curriculares das escolas.

Baseia-se na metodologia de projeto e na intervenção interdisciplinar, sendo um programa único, com marca registada, cujas características diferenciadoras são a estrutura, a sustentabilidade e o apoio permanente aos profissionais de saúde e de educação que o aplicam.


Finalidades

  • Contribuir para a redução de comportamentos de risco e para o aumento de fatores de proteção relacionados com a sexualidade entre os alunos da região Norte.

  • Contribuir para a inclusão, nos projetos educativos e curriculares das escolas da região Norte, de um programa de educação sexual estruturado e sustentado.


População-alvo

O público-alvo do PRESSE são alunos e professores do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, envolvendo também pais, encarregados de educação, pessoal não docente e a restante comunidade, atribuindo a todos estes atores um papel ativo no desenvolvimento do programa.


Medidas de Intervenção

O PRESSE promove a implementação da Educação Sexual através das seguintes medidas de intervenção, definidas a nível regional e aplicadas localmente:

  • Formação de profissionais de saúde escolar (médicos e enfermeiros), professores e psicólogos em sexualidade humana, educação sexual e metodologias pedagógicas.

  • Disponibilização de recursos e materiais pedagógicos para apoiar a aplicação dos conteúdos curriculares de educação sexual em diferentes níveis de ensino.

  • Promoção de iniciativas como concursos, exposições e teatro-debate para reforçar a educação sexual nas escolas.

  • Apoio à criação de Gabinetes de Informação e Apoio à educação para a saúde e educação sexual.

  • Apoio ao envolvimento das famílias dos alunos das escolas PRESSE.


Educação Sexual no PRESSE

A educação sexual é considerada uma componente prioritária da Educação para a Saúde em Saúde Escolar.

O PRESSE defende um modelo abrangente de desenvolvimento curricular em Educação Sexual, englobando conteúdos diversificados.

Destaca-se a participação ativa dos professores enquanto facilitadores das sessões com os alunos, incentivando a sua participação através de metodologias interativas e participativas.

As sessões PRESSE são estruturadas de acordo com objetivos específicos e conteúdos ajustados a cada nível de ensino.


Space requisites:

Nenhum em específico.

Obstacles revealed?:

Os professores devem frequentar formação para poder dinamizar as sessões do PRESSE e integrar o tema nas aulas.

Methodology used: Differenciated instruction
Group/collaborative learning
Game-based learning
Resources needed:
Link: https://www.presse.com.pt/
Tags:


Title: PLNM – Português Língua Não Materna
Good Practice Mission: Promover uma inclusão melhor e mais rápida dos alunos provenientes de outros países que chegam a Portugal, através da aprendizagem da língua portuguesa.
Specific goals of the GP:

Garantir que todos os alunos consigam alcançar os seus objetivos de aprendizagem, melhorando a proficiência em língua portuguesa, uma vez que esta não é a sua língua materna.

Year: 2021
Duration of the implementation: 1 ano
Target group: Adult learners
Summary:

Princípios de Funcionamento do PLNM

  • Adequação às competências linguísticas: Os alunos de PLNM em níveis de iniciação e intermédio devem beneficiar de estratégias apropriadas, ajustadas ao seu nível de proficiência linguística.

  • Plano de acompanhamento pedagógico: Estas estratégias concretizam-se através da elaboração de um plano de acompanhamento pedagógico, que visa o reforço de conhecimentos e competências no contexto do português, tanto como disciplina de estudo como língua de escolarização.

  • Apoio a alunos recém-chegados: Para os alunos que ingressaram recentemente no sistema educativo nacional e que se encontram no nível de iniciação (A1, A2), a escola, em colaboração com os pais ou encarregados de educação, pode disponibilizar apoios educativos que facilitem o acesso ao currículo.

  • Medidas de inclusão: Podem ser implementadas medidas de apoio à aprendizagem e à inclusão, tais como a integração gradual de atividades letivas selecionadas no currículo, de acordo com o perfil sociolinguístico e percurso escolar dos alunos, bem como a implementação de outros projetos de intervenção aprovados.

  • Avaliação interna: A avaliação interna dos alunos de PLNM nos níveis de iniciação (A1/A2) ou intermédio (B1) deve basear-se nas Aprendizagens Essenciais correspondentes, nos critérios específicos de avaliação de PLNM aprovados pelo Conselho Pedagógico e nos planos de acompanhamento pedagógico elaborados.

  • Atividades de enriquecimento: No âmbito da sua autonomia e projeto educativo, a escola deve oferecer aos alunos atividades complementares que promovam a imersão linguística, as relações interpessoais, a inclusão escolar e o sentido de pertença. Estas atividades podem incluir tutorias, mentoria, clubes e programas desportivos.

Space requisites:

Este espaço deve ser confortável, amplo (para permitir o trabalho individual) e estar equipado com TIC (computadores – para ouvir sons, por exemplo).

Obstacles revealed?:

Dificuldades de aprendizagem: dificuldades; adaptações sistemáticas, uma vez que a metodologia/ferramentas devem ajustar-se às necessidades de cada aprendente/participante.

Methodology used: Differenciated instruction
Technology-based learning
Group/collaborative learning
Individual learning
Kinaesthetic learning
Game-based learning
Resources needed:

  • Professor de língua materna (no nosso caso, professor de Português) com alguns conhecimentos de Inglês e/ou Espanhol (por exemplo);

  • Uma sala ampla com computadores;

  • Ferramentas produzidas/adaptadas por cada professor de acordo com o grupo (algumas imagens com letras, etc.).


Link: https://www.dge.mec.pt/portugues-lingua-nao-materna#inf
Tags:


Title: Art’Themis
Good Practice Mission: Este programa assenta numa pedagogia freireana, recorrendo a jogos educativos e ferramentas artísticas. Esta metodologia permite compreender os valores, conceções, experiências e realidades dos participantes, valorizando os seus contextos e criando espaços que lhes possibilitam realizar aprendizagens significativas e serem protagonistas da mudança social.
Specific goals of the GP:

Sensibilizar para as causas e consequências da violência de género e da violência doméstica; promover valores que incentivem a cidadania e a participação igualitária na vida pública e privada; consciencializar sobre a forma como a desigualdade de género é processada, construída e reconstruída no quotidiano; fomentar a mudança e a transformação social face a esta realidade.

Year:
Duration of the implementation:
Target group: Adult learners
Summary:

O ARt’Themis+ é um dos vários projetos que a UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta tem vindo a desenvolver para a defesa dos direitos humanos, em particular dos direitos das mulheres, e para a promoção da igualdade de género. Trata-se de uma intervenção direcionada para a prevenção da violência de género.

Este projeto financiado está a ser desenvolvido em parceria com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) e a Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade. O seu principal objetivo é sensibilizar para as causas e consequências da violência de género e da violência doméstica.

O projeto visa ainda promover valores que incentivem a cidadania e a participação igualitária na vida pública e privada, bem como sensibilizar para a forma como a desigualdade de género é processada, construída e reconstruída no quotidiano. Em última instância, procura promover a mudança e a transformação social nesta realidade.

Este programa assenta numa pedagogia freiriana, recorrendo a jogos educativos e ferramentas artísticas. Esta metodologia permite compreender os valores, conceções, experiências e realidades dos participantes, valorizando os seus contextos e criando espaços para que possam realizar aprendizagens significativas e tornarem-se protagonistas da mudança social.

O projeto está a ser implementado em algumas zonas específicas de Portugal, como Braga ou Porto. O EPATV implementa o projeto desde 2021, através de sessões com exploração teórica e debate de ideias, culminando numa apresentação final.

As sessões baseiam-se em ferramentas artísticas (cinema, música), partindo dos gostos dos participantes para refletir em conjunto sobre determinadas mensagens. No final do projeto, os participantes são convidados a criar um produto artístico sobre o tema da igualdade ou dos direitos humanos e a apresentá-lo à comunidade.


Space requisites:

Um espaço que promova o diálogo.

Obstacles revealed?:
Methodology used: Group/collaborative learning
Kinaesthetic learning
Game-based learning
Resources needed:
Link: https://feminista.pt/organizacoes/art-themis-umar
Tags:


Title: Resolução de Problemas Inclusiva e Inovadora
Good Practice Mission: Permitir que os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem atinjam os objetivos da formação.
Specific goals of the GP:

Garantir que todos os alunos consigam alcançar os seus objetivos de aprendizagem, ainda que com algumas dificuldades relacionadas com a atenção, problemas de compreensão, etc.

Year: 2021
Duration of the implementation: 1 mês
Target group: Adult learners
Summary:

A implementação de uma experiência pedagógica de PBL (Aprendizagem Baseada em Problemas) teve como objetivo compreender de que forma os estudantes do 2.º ano dos cursos de engenharia em Aeronáutica e Ciências dos Materiais aplicavam conteúdos matemáticos na resolução de problemas, nomeadamente no que respeita à modelação geométrica de um objeto e ao cálculo do seu volume e centro de massa, recorrendo a integrais triplos.

Esta metodologia didática permite quebrar barreiras e incentivar os estudantes a trabalhar em grupo para resolver um problema. Com a introdução de casos práticos, conseguem aplicar de forma mais eficaz os conteúdos teóricos.

Foi utilizada uma metodologia qualitativa, tratando-se de um estudo cuja importância residiu numa experiência pedagógica que levou os estudantes à problematização, à investigação e à interdisciplinaridade. No final, concluiu-se que esta experiência contribuiu para estimular a motivação e a eficácia da aprendizagem significativa de conteúdos de Cálculo.

Os estudantes consideraram que foram incentivados a recorrer aos conteúdos lecionados em aula, valorizando esta iniciativa como excelente, por lhes permitir escapar ao formato tradicional de ensino e revelar-se bastante eficaz na assimilação e aplicação do conhecimento — uma prática que deve ser mantida.

Em grupo, os estudantes refletiram sobre o trabalho realizado, identificando dificuldades e competências desenvolvidas, sendo as suas reflexões registadas pelo docente. Relativamente às competências, destacaram: autonomia de trabalho e desenvolvimento da visualização espacial em contraste com o que habitualmente apenas viam no papel.

Consideramos que a aplicação deste método através de atividades didáticas permite criar um ambiente de aprendizagem em que os estudantes são convidados a investigar situações problemáticas derivadas da realidade, a adquirir e aplicar conteúdos e a estabelecer ligações entre diferentes unidades curriculares.

O meio digital, por si só, desperta o interesse dos jovens. O software educativo pode constituir uma ferramenta pedagógica relevante no processo de ensino-aprendizagem, de forma a potenciar o ensino e a motivação para aprender diferentes áreas, como a Matemática. Muitos recursos digitais permitem novas descobertas, aceleram algoritmos numéricos e possibilitam que o foco se concentre no processo, bem como na observação e análise dos resultados.

Por este motivo, o uso de ferramentas digitais foi estimulado na atividade desenvolvida neste experimento pedagógico. O PBL tem vindo a ser implementado com grande sucesso em diferentes áreas da educação, ciência e medicina. Existe, portanto, uma necessidade crescente de avaliar o nível de qualidade e de concretização dos desafios que decorrem da sua utilização. Contudo, muitas vezes a realização dessa avaliação torna-se um obstáculo à implementação, devido à falta de informação e de métodos viáveis para uma avaliação justa e equilibrada.


Space requisites:

Espaço aberto e com área livre.

Obstacles revealed?:

Tempo e participantes limitados.

Methodology used: Technology-based learning
Group/collaborative learning
Kinaesthetic learning
Learning by doing
Game-based learning
Resources needed:
Link: https://www.ijses.net/index.php/ijses/article/view/43/pdf
Tags: